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por Tatiana Schmidt

Fotos da fotógrafa Tatiana Schmidt do Blog Sorriso Encantado.

Quase mamaço e quase cinema: notas para um debate necessário

Post Original de Carolina Pombo, do Blog What Mommy Needs

Esta semana começou super bem! Um domingo que começou chuvoso nos presenteou com um belo arcoíris e um encontro gostoso com mamães e papais que se preparavam para o Mamaço Carioca

Chegamos apreensivos, cheios de muffins de mel e barrinhas de cereais orgânicas, muffins salgados de azeitonas e ervas, e sucos orgânicos de cenoura com laranja e limão galego. O sol foi se aproximando e resolvemos nos instalar no local combinado incialmente para o mamaço, ao lado do chafariz, no Parque Lage.
Estendemos nossa toalha impermeável e ficamos aguardando as pessoas… elas foram chegando aos poucos, de mansinho. Umas já sabiam que o mamaço carioca tinha sido adiado, outras não. Mas, todas pareciam adorar o lanchinho oferecido. Tiramos várias fotos, distribuímos os kits que tinham sido preparados para as palestrantes e profissionais que dariam o apoio à manifestação, e até fizemos um sorteio de uma fralda ecológica WMN! Queríamos prestigiar as pessoas que, mesmo no frio, e mesmo sabendo do adiamento, ficaram lá conosco firmes e fortes.
Cristiane Pitzer foi a sorteada! Mas a família What Mommy Needs é que agradece a tod@s pelo apoio e participação! Sem vocês, nossas comidinhas teriam estragado… ou teriam sido doadas… mas foi muito bacana ver que nosso trabalho não foi em vão! E aproveitamos para convocar aos participantes para o dia 12 de junho, quando acontecerá de fato o Mamaço Carioca.
Mas, a semana não parou por aí!
Aqui em casa tivemos outra novidade.
Ontem, levei Laura ao cinema, pela primeira vez! Era dia de escola, mas resolvi mudar os planos. Desde que nos mudamos de apartamento e de bairro, Laura está meio tristinha, meio enjoada, briguenta. Pra piorar teve duas quedas na escola na mesma semana e ficou bem machucadinha. Então, começou a dizer, de repente, que não queria ir pra escola. Já há alguns dias que tenho escutado ela dizer isso. Mas, com tanto trabalho, até no fim de semana, com a inauguração da loja às portas, o apoio ao mamaço e meu envolvimento num curso de especialização da Fiocruz, eu não podia me dar o “luxo” de passar a tarde toda com ela, despreocupadamente.
Quer dizer, se eu não podia eu não sei, só sei que fiz. Saindo para levá-la à escola, de uniforme, com a mochila e tudo, ouvindo-a dizer novamente “não quer escola”, ouvi meu coração e chutei o balde! Perguntei o que ela queria fazer e ela respondeu “popoca”, apontando pra uma barraquinha de churros. Entendi o pedido e fui no shopping procurar a pipoca, que aqui só é permitida uma vez por semana! Ela tinha almoçado bem, e eu achei que nem ia querer comer muita. Mas, se fartou! Depois voltamos pra casa, e enquanto eu trabalhava com o computador, ela fazia a maior bagunça brincando de “trabaiar” do meu lado. Eu expliquei pra ela o que é um cinema, disse que é escuro, com uma tv bem grandona, que a gente tem que ficar quietinha e perguntei se ela gostaria de ir mais tarde. Não tinha nenhum filme infantil passando aqui no shopping, mas tinha o documentário Babies.
É um documentário lindo, que não tem narrador, nem legendas. Apenas constrói uma narrativa de imagens, nos levando a entrar nas casas e hábitos de quatro famílias totalmente diferentes ao redor do mundo, na criação de seus bebês. Laura simplesmente adorou! Ficou uma hora inteirinha, ininterrupta, assistindo compenetrada os quatro bebês (uma americana, uma da Namíbia, um japonês e um da Mongólia). Fazia observações como “olha o gatinho!”, “o bebê tá chorando”, baixinho pra não incomodar as poucas pessoas que nos acompanhavam numa segunda feira a tarde no cinema.
Ter visto este filme, acompanhada de minha filha de dois anos, logo depois de participar do debate acerca da amamentação em público, foi muito bom. Nele vi algumas diferenças e semelhanças entre mães tão distantes e desconhecidas. Oferecer o leite é sempre uma etapa marcante. Cada uma faz de seu jeito próprio e de acordo com os hábitos de sua cultura. É preciso dizer que a diferença marcante entre a mãe americana e a mãe de uma tribo da Namíbia é a centralidade da amamentação na relação com a criança, não só porque no segundo caso a mulher dedica-se quase exclusivamente para o bebê, mas porque esse é um dos poucos alimentos disponíveis para ele. A mãe americana extrái o leite e a bebê toma mamadeira. Ela tenta estimulá-la com diversas coisas, brinquedos, banhos, sons, enquanto a bebê da Namíbia mama ao seio da mãe e distrái-se com moscas, pedras, e o irmão. O que me fez pensar em quanto também somos condicionados pelos recursos que possuímos. Muitas vezes eles são fundamentais para garantir uma amamentação sem traumas, outras, eles são ruídos, interferências. Se algumas culturas a falta de recursos materiais estimula e valoriza a amamentação, em outras, esse problema é crucial para o desmame precoce.
Uma manifestação como o Mamaço Nacional pode ser então o primeiro passo para uma transformação mais ampla em nosso meio social, se conseguirmos olhar para além de nossas vidas. É preciso lembrar que amamentar por livre demanda não é sempre uma escolha viável. Mas, mostrar ao mundo que queremos amamentar, que temos esse recurso natural e que ele é bem vindo, é o primeiro passo na direção de convocar a sociedade para um debate maior sobre as condições ambientais em que, nós ocidentais, em especial as ocidentais de países em desenvolvimento ou não desenvolvidos, tentamos exercer a maternidade. É tempo de mostrar à sociedade qual é a nossa prioridade.
Mostrar que a amamentação deve ser respeitada como um ícone da sociedade que queremos reproduzir: uma sociedade humana que se relaciona bem com a natureza, mesmo recorrendo muitas vezes à tecnologia de ponta.
Para a grande maioria das brasileiras só é possível falar em amamentação por livre demanda quando família, trabalho e esfera pública favorecem tal prática. Estamos enredadas em muitas demandas, em tantas necessidades. Precisamos de uma sociedade que afirme em suas leis o direito da mulher escolher sobre a maternidade, e ter recursos para escolher o melhor caminho.
Eu fico feliz que, mesmo em meio a tanto trabalho, eu posso, mesmo com sacrifício, dedicar uma tarde de segunda feira às necessidades emocionais de minha filha de dois anos de idade, e num domingo de manhã, mesmo com frio, apoiar um encontro de pessoas em defesa da amamentação livre!

Mulheres realizam ato pró-amamentação no próximo domingo


Evento intitulado Mamaço Carioca terá roda de amamentação coletiva, debates, apresentações artísticas e espaço para crianças

 

No próximo domingo (12), mães e organizações sociais promovem um ato em favor da amamentação no Rio de Janeiro, intitulado Mamaço. O objetivo da iniciativa é discutir a valorização do aleitamento materno e a inclusão de espaços destinados à prática em locais públicos. O evento é gratuito e acontece no Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, das 10 às 14 horas. Na programação estão incluídas, além da roda de amamentação coletiva que dá nome ao evento – o mamaço -, atividades como debates envolvendo os temas relacionados; compartilhamento de experiências e dificuldades individuais entre as mães com a mediação de profissionais especializados; apresentações artísticas; e um espaço infantil para desenhos e contação de histórias.

            Várias cidades brasileiras se mobilizaram em apoio à causa e promoveram mamaços locais, entre elas, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Recife, onde a ocasião ganhou grande repercussão na mídia local e nacional. O intuito do movimento é estimular a amamentação, orientar a população sobre as recomendações da Organização Mundial de Saúde e combater o preconceito contra as mães que amamentam em público.

A expressão mamaço surgiu após a antropóloga Marina Barão ter sido impedida de amamentar em público, há cerca de dois meses, pela monitoria da exposição do artista plástico Leonílson, no Instituto Itaú Cultural da Avenida Paulista, em São Paulo. A argumentação foi de que seria proibido se alimentar naquela sala: a mãe estava com seu bebê de dois meses em um sling (carrega-bebê de pano), e, quando ele sentiu fome, naturalmente o colocou para mamar. Após o incidente, Marina organizou o movimento que chamou de “Mamaço Cultural”, onde reuniu mães em um evento apoiado pela própria instituição, que se retratou publicamente.

Paralelamente a isso, nos dias que antecediam o evento, realizado no início do mês de maio, a jornalista Kalu Brum, publicou em seu perfil na rede social Facebook uma foto amamentando o filho. No dia seguinte, o Facebook enviou-lhe um comunicado informando que a foto seria retirada por apresentar conteúdo impróprio. A jornalista então criou uma comunidade na rede convidando todas as mães a trocarem as imagens dos perfis por uma foto de amamentação, e, aludindo ao evento paulistano, chamou a comunidade de “Mamaço Virtual – Porque Amamentar é Beleza Pura!”. Os acontecimentos geraram, além disso, uma mobilização coletiva em vários blogs, formando em todo o país um verdadeiro manifesto em defesa da amamentação.

 

Aleitamento – A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até aos seis meses de idade e misto (como complemento à alimentação) até, no mínimo, os dois anos de idade do bebê. A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarreia e pneumonia, e ajuda na recuperação de enfermidades. Crianças alimentadas com leite materno normalmente dobram de peso do nascimento até essa idade. O leite materno, além disso, é barato e não corre o risco de ser contaminado com bactérias, como pode acontecer com as mamadeiras e o leite em pó, além de continuar trazendo benefícios para as crianças nos anos que se sucedem aos primeiros seis meses.

Programação Completa Aqui.

Mais informações:

 

Ellen Paes

Jornalista / Assessora de Imprensa

(21) 8724. 3139

paes.ellen@gmail.com

 

Maribel Barreto

Organizadora

(21) 9285. 7018

https://mamacocarioca.wordpress.com/

Mamaço Carioca Adiado para o Dia do Namorados

Pois é meninas, eu bem que rezei, mas São Pedro resolveu mesmo chover pra acalmar os ânimos do Bope e dos Bombeiros.

Fez bem ele!

Infelizmente nosso Ato Pela Amamentação deverá ser adiado para domingo dia dos namorados, que segundo o Clima tempo será de sol.

Fico bem triste, porque sei que nossa programação talvez sofra alterações, mas tenho certeza que ninguém de nós sairá de casa amanhã  com nossos bebês com chuva, frio, viroses e grama molhada no Parque Lage.

Já estamos acostumadas mesmo a mudar o rumo da prosa, não é memso?

Pois é, Guardem a expectativa para domingo que vem.

Aproveitem para curtir um bom cobertor de orelha com cházinho quente, e os filhotes claro!

Muitas me perguntaram sobre a parte interna do Parque, mas lá funciona um café, que sempre está lotado, além disso o espaço é semicoberto e pequeno.

Sinto muito mesmo (estou com vontade de escrever sinto muito mesmo 100 vezes…rsrs)

Bem nosso Mamaço, não será no dia do meio ambiente, mas será no dia dos namorados.

Até dia 12 amores!

 

E Se Chover?

Bem, se chover pouco, a gente tenta ir mesmo assim.

Até porque aqui no Rio, chove num lugar e nao chove no outro.

Eu estou me pautando na minha amiga Zaba, carioca, com muitas luas no calendário dela. Eal me diz sempre o seguinte:

“Bel, aqui no Rio tem um vento que leva as nuvens pro mar, o clima tempo sempre erra, fique tranquila!”

Ok, em caso de chuva ainda nao sei o que fazer.

O Mamaço é um evento Nacional….

Acho que a gente tranfere pro próximo domingo, né? o que acham???? respondam por favor!

rsrsrs

ah em tempo, a dica da Zaba pra mim é ótima, até porque sou quase uma gringa aqui no Rio… Meu LeitE QuntE não me deixa mentir!